O templo reza a reza
com a fé e tempestade,
eu escrevo meu sangue
e dele em mim eu fervo,
com o coração astuto
para a fé prorromper.
Violento o mar deste martírio,
e o canto paradisíaco
que da praia
quer seu sal
e enseada.
Do verbo seminal,
tua mulher lhe dirá
o que semear,
a virtude está
na força que
renasce.
Vento que o sopro
ecoa, em cada palavra
este verso feliz
sussurra
a beleza,
e meu vinho
faz verbete
e entra
no coração
da vida.
Faz o tempo
deste templo
e reza a reza,
este verbo
semeia
tudo em tudo.
Faz deste templo
teu sacrifício,
a uma glória
que explode
vigor e ternura.
O poema é este
templo, então
reza a reza
e confia.
18/08/2022 Gustavo Bastos
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