Pela ventana com olhos marejados
o sal arde qual fuga,
os déspotas do terror
afagam seus egos,
os miasmas de guerra
afundam a ciclópica
arma de vigilância,
pelos dias de astúcia,
pelos dramas de angústia,
uns, atrás das poucas esperanças,
outros, que jogam a vida
pela janela,
veja:
o poema é uma estrutura densa
de estética,
os pormenores de versos
enunciam a linguagem atávica
das fadas,
como numa psicologia de símbolos
extasiados,
como numa fábrica
de sonares
sonhadores.
18/02/2016 Gustavo Bastos
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