Luzidio frasco de absinto,
com karma de indolor esfera,
às notas rotas que pressinto,
qual dharma que dormita fera.
Azedume dos folguedos vãos,
quais descansos de risos frouxos,
às mais claras vinhas dos sãos,
são risos e escárnios de brutos ocos.
Ah, pois mesmerize fada azul,
ah, pois catalise a manta de verdor,
ah, que nada me espante ao debrum,
ah, e nem me encante o albor!
Luzidia razão dos nobres,
pois do mundo vão aos vinhos,
que são obras dos fortes,
e caem bem em sonos de linhos.
Absinto do frasco alucina,
já bêbado de alta miragem,
que sinto absorto na vil sina,
ao estar no encanto selvagem.
18/02/2016 Gustavo Bastos
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