Que borrasca que nada!
O pranto seco sequestrou
o dia,
e as flechas de bruma
só seriam ao orvalho
da flor,
Que alma danada!
Esta que se mutila
dando ares
de "sinto dor"!
As mais das vezes
flor e dor
são selvagens escravos
do amor.
Se escrevo-escravo
dos olores da flora?
Sim, mais ou menos,
pois talvez de perfumes
o canto do dia
se faça mais ouvido
pela chuva borrasca pranto
que lágrimas pretendidas
tinham novamente o apelo
do tal "sinto dor".
18/02/2016 Gustavo Bastos
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