Ouvindo no átrio a dor seminal, eis que:
os catálogos de bares sumiram,
uma dose oca de ilusão
reverbera pelos poros
da vida,
oh que chuva e lágrimas
que secam no horizonte,
como a curva mortal
da tempestade.
As mãos sóbrias e pálidas
carregam o candeeiro
pela noite profunda,
aos que vivem e morrem,
socorram-nos de poesia,
de fina música
para a filosofia
de nossas angústias.
Com o ouvido atento, tal
o instrumentista:
ouça-veja harmonia no sol,
a lua, também,
reverbera o ataque
das letras em uníssono.
18/02/2016 Gustavo Bastos
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