Os olhos atávicos semeiam
o caos dos símbolos,
como nota inconsciente de dor
a onisciência da morte,
onipotente aniquilação,
onipresente violência.
Os deuses mais mórbidos
compõem os caminhos
de vitória,
os deuses mais pacíficos
sofrem na dor d`alma.
Os ouvidos atávicos
se bebem em sensações,
como numa viagem de ácido
em que o duro karma
mostra seus dentes de leão,
como na esfera última
circunvolutiva
dos febris delírios
da alta torre,
e a vida passaredo conclama:
o poema está traçado
com veias e sangue
nas náuticas canções
de brutos calores.
18/02/2016 Gustavo Bastos
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