Do corpo esguio ao mar aberto
corta o vinho seu sal e sol.
Concentrado o pavio estoura
estrela nuclear.
Com o corpo sólido da matéria,
os ossos e a carne e o ventre.
Desata o sangue,
corre a água,
sacia a boca.
Do corpo plange o silêncio.
As monções saúdam
o passo torto
do poeta,
ferido
das sete
quedas
com
o sol
na boca
de dentro
do coração
de pedra
em sonho
de
festa.
04/06/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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