A pedra defronte ao desmaio
fecha a campanha sob o mar morto.
Espadas ricocheteiam na dor da voragem,
sede e espanto digladiam no vil das vespas.
Faça o sol descarrilar ao monte!
Com toda a flor de vinho e de diamante,
pranteia seu mar e esmeralda,
joga o sol sobre as vacas e o charco,
corre a violeta sob o vermelho do grito!
Qual pedra profunda no poço do sonho,
reverbera o sono na vinha delirante.
Contorce o corpo sob a lua do poema!
Vai ao lenho dos tempos de flor,
faz vento no sonho do torturador.
Adiante o caminho na garra do sal do instante,
qual fogo de mar na pátria do pranto,
qual água de ar ao cio da terra!
Verás o sonho regurgitar
suas adagas
no mármore
dos ossos
de uma virtude
de bravura,
a luta dos bravos conquistadores
da poesia e do continente
que serve aos uivos do mar.
04/06/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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