O sangue da videira
encorpa
o poema.
Salga a carne o tempero e o céu.
Perto de mim o coração nu.
Longe a astúcia,
longe a morte.
Sangue perto do outro sangue.
Forma-se o silêncio
qual
fogo
brando.
Perto de mim o sonho silencia.
Vai longe o poema da vastidão,
longe de mim
o verso
e seu canhão,
perto o sol
e seu clarão.
04/06/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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