Verte o meu sangue,
flor da idade branda!
Verte o tesão da flor,
a lágrima de amor.
Me tem e esquece,
me quer e fenece,
flor da nau florida
como queda
e como vida!
Vai agora a sempre-viva!
Sei de tua rosa a mais rosa
da vida, a mais viva
de minha vida,
qual rosa estremecida,
qual flor dormida!
Eu adianto o passo,
guardo em meu regaço
as fotos de um dia,
guardo no caderno
o registro de todas
as minhas horas
de paixão, e acordo suado
e livre de viver,
acordo exausto
e perdido
na madrugada fria
da dor de amor.
11/01/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há um mês
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