[soneto decassílabo heroico]
Livro o tempo que vem em mim doer vivo
na mais pura semente de paixão,
pois querer a vitória do verão
é suster o infernal templo do mito.
O lar da viva voz norteia o remido,
do pecado tão morto de amar são,
viverei sempre quisto de razão,
e o resto da dor já não terá sido.
Pois do corpo o cinzel terá labor
tão bem gerado no mais puro vento,
e na luta febril estarei em dor.
E da dor ficará corpo e tambor,
do coração a batida no sustento
que é frio tiro de ar quente de amor.
12/01/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há um mês
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