A roda da fortuna
tem seus desígnios,
vida em roda é a roda viva
que muda e metamorfoseia.
Faz do verso a roda da palavra,
e da dança dos dias
a cavalgada ao eterno,
das palavras de relento,
e os caules e flores
de um martírio na floresta.
Os sóis, já sem alma de flor,
fazem folhas na folhagem
de minhas caçadas,
e arte de minhas deambulações.
Com um pouco de ouro vivo,
saio em festa com a mão no bolso,
vejo e corro, pulo e morro.
A roda da fortuna é a vida sideral
de um habitante desta galáxia
tão distante para os meus poemas
de humilde amante.
11/01/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
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