Quando chegar o dia propício,
inventarei um novo saber,
isento e profícuo,
cheio de virtude e paciência,
que não tenha o espírito de sistema,
mas uma moral profunda
como o oceano que nos cerca.
Darei aos meus irmãos
o saber que se tem na arte,
tal arte que corre de mãos em mãos
para anunciar o porvir
de uma música dos girassóis,
e a nuvem já não será pesada,
mas branca penugem de sábia composição.
Para os louvores à lua,
darei à sorte dos seres
a perfeição de uma praça pública
em que este saber será moldura de prazeres
e o quinhão da inteligência
na sua plenitude.
De um barco à outro na grande remada,
de margem à margem no belo rio,
poderei cantar totalmente assombrado
todas as minúcias
dos recônditos da minha alma,
e num seio de sabedoria e prudência,
animar as maiores danças
do que sente o coração.
23/05/2009 Gustavo Bastos
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