Por tudo que perdi, nos dias passados,
restou-me a vida com a clareira
do futuro.
Eis que vi, depois da primavera,
um ato nobre sobre o orgulho ea presunção,
foi clareando a percepção
dos sabores,
como num relance
se abriu o hemisfério,
norte e sul
dos baluartes.
Depois da chaga que lembrava
o tempo do vício,
uma liberdade despontou
no céu chapado
de vívidas paixões.
Foi então que o poeta acordou
e o infinito dos versos
se encantou
de belezas martirizadas
no matiz do verão.
18/05/2009 Gustavo Bastos
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