Abro este estro
e finda a estrofe
explanando sua coda
de vulcão,
brota da flor potente
meu diapasão,
é o ritmo e sua melodia
que faz timbre com
os ossos e os dedos,
brota da floresta o poema,
um dedilhado enquanto
cai a chuva,
um poema torrencial
de água, água pura
de uma chuva que
faz verso.
22/07/2020 Gustavo Bastos
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 5 semanas
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