Eu abri a poção e o pote de veneno
e vi entre este ópio e o antídoto
o soro da verdade e o ofídio
que serpenteava no
chão de giz,
risquei um fósforo
com a vinda de cristo
num sacerdócio
noturno,
bebi vinho,
acendi o charuto cohiba
ainda com estes ares cubanos
de um hermanito de havana,
tocava rumba e calipso,
vi todas as noites
neste folguedo
de buen viaje,
cresci neste mistifório
de latino-américa
e seduções de veneno.
22/07/2020 Gustavo Bastos
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