Coloquei a ametista sobre
o alpendre diante
de meu pássaro,
com certos ares jovens
me pus ao verso juvenil,
um castelo se ergue
nesta nuvem branca,
destes lilases que surgem
na montanha, o poema
registra em sua caixa de
melodia o seu som próprio,
dentre os dentes que mordem
a estrofe, decapitei
um delírio sobre o monte
e o sacrifício se fez
como um canto de moloque
na noite funda
da chuva.
22/07/2020 Gustavo Bastos
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