Derrete este gelo na mordaça
que corrói o fígado
nesta noite alcoólica,
ventre da noite que urge
em seus suicídios,
mente para a forca,
estrangula seu próprio
mistério,
que mais, na volta do mármore,
poderia edulcorar esta
estatuária de cadáveres?
Os ossos enlutados da máquina
e do tear febril,
a registrar este
meu ósculo final,
como um prêmio.
22/07/2020 Gustavo Bastos
quarta-feira, 22 de julho de 2020
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