Este caminho muito me apraz,
poetas lhe sulcam a face,
bom anjo através
do espelho,
diabinhos atiradores
também aparecem,
e o brio da moldura
vira bruma e pintura.
Este caminho solar que
das crateras lunares
bem quis calor com frio,
e os haustos do coração
que fundam a poesia
no dom e na epifania.
Poesia sincera, destas de explosão,
e que liquidam o tema
com um bom choque
ou colisão.
Este caminho deserto que a alma sofre
é a poesia em busca de seu sol,
tais crateras lunares se encontram
nos esforços deste nascimento
que sonha e labora
como um azougue
que se ilumina
e se faz
poeta.
30/06/2017 Gustavo Bastos
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