Com uma clava de sol na praia deserta,
o coração em fúria,
os sentidos de acordo
com a bebedice,
ferve o arrulho, breve o tempo
em âncoras sulcadas
de labor fremente,
na caixa de som os segredos
que dormitam nos mares,
como uma lepra o poeta
vira câncer,
como um milagre a meta solar
lhe dá novo sopro,
o coração se cura
na dança,
verte teu silente campo poeta!
frêmito nas rosas rosas,
ventos sopros
que lhe cobrem
a alma,
cândido o grande idiota,
poeta a esta hora.
30/06/2017 Gustavo Bastos
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