Não vejo nada com o que me dizer
nestes poemas sulfurosos,
Hades retilíneo
e harpas angelicais
no campo de sarça.
Breviário, bestas no inferno
de fauno, lepra dos odores,
o hino é o fausto e a glória
dos retos que sucumbiram.
Eu havia feito este elenco
no livrinho de bolso
de uma campanha bem boba,
flores de sol no livrinho
com badulaques
e memória de
prazeres,
eis, o poema no fim da linha
era mais um bobo destes
que flutuava como anjo
na mão de uma fada
que também era boba,
o milagre do vinho
então cantou o poema
em toda a plenitude
que o livrinho tinha,
apesar dos enfeites.
30/06/2017 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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