Levei porrada do mundo,
não faz mal.
Eu danço.
Levei porrada de tudo,
não tem nada não.
Eu penso.
Levei porrada do mundo,
não faz mal.
Eu corro.
Levei porrada de tudo,
não tem nada não.
Eu pulo.
Dou porrada com a pena,
e com socos de poema.
04/07/2015 (Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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