Não tem por onde ir, benquista trama.
Voz aveludada de paixão,
brinca às asas mais noturnas
que eu acho belas bonitas.
O poder, este parto móvel,
se sacia por andar em versos.
Que noite! As mais alvíssaras
dos olhos d`água de negro.
A melancolia, toda fada que chora,
verte puro drama sob fogo.
Certo:
a melancolia é notívaga.
Não tem por onde andar, benquisto drama,
voz trama ao ósculo mordente,
refaz e reflui, rio risonho,
de híbrido campo das flores.
Eis meu poema:
a trama se dissolve
em álcool,
setas sete vezes sete,
dá em nó e fumaça.
Gustavo Bastos, 04/07/2015.
A Hora das Fornalhas
Há 13 horas
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