Meço a estrada,
consciente e plenipotente
com a inteligência
retirada do campo
minado.
Tem outras histórias:
um cadáver vê as estrelas,
os insetos mordem a lâmpada,
os poemas sussurram
inconsolados,
um passe magnético
sobre a penumbra,
o fantasma embriagado
restituiu à face do mundo
seu avesso de corpo
em muitas eras,
a estrada infinda enfim
mortiça, com os andaimes
trôpegos das quedas,
noite na estrada violenta
da existência,
e somente assim
persistir.
31/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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