As coisas fervem na pena
com o sonho do aço,
com o delírio do ferro,
com a ternura da prata,
com o ócio do ouro.
Coisas intumescidas
da sensação,
tolas viagens de centúrias
à plebe famélica
do verão,
corruptelas do istmo original,
furibundas crateras
nos ases do templo,
como os enfermos
poetas
sonhadores
contadores de novelas,
delírio à ferro ao aço que sonha,
d`oiro ocioso à prata que ama.
31/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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