Os saberes se ordenam como sopros.
Cada saber é um tipo de sapiência
de um vento,
Éolo é o ator principal.
Cada estudioso saberá algo
de um vento ou mais,
e o elenco destes sopros-ventos
serão a tentação
de decifrar
a alma do mundo,
o vento inaugural
será segredo mortal
que o sopro dos filósofos
terão por musa,
e o poeta escandaloso,
no auto de glória
de sua loucura,
quererá ser o próprio vento,
e neste levará
a alma do mundo
como um dançarino
sobre o furacão.
27/11/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário