No primeiro dia das baladas,
o osso em dura vida,
dor de roer no poço,
calcário marmóreo.
Uma flor de basalto, uma erva de obsidiana,
lápis-lazúli para minhas pinturas,
oh enfermo, cada debrum
descansa na ponte ao sol,
como era fácil te enunciar,
sem palavras e sem ódio.
Meu fastígio é a guerra em poemas,
oh saúde longa vida!
Das dálias às sandálias,
as cores em fundos tambores,
o jato de gozo órfico
na nuvem louca,
sei de sementes germinadas
de orgasmos,
lutas concentradas
de orgia,
no palácio silencioso
do sono.
10/11/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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