O sal, que pende da boca da terra,
prorrompe no sono do guarda,
sua luz salina desemboca na urdidura.
Alimenta, com o frio do branco,
feridas e equimoses do plano reto.
Mede o instante na liga da carne.
Com o sal, a visão lacrimal,
de onde o mar se abre.
Pela onda que gera,
em topázio gelado,
qual luta das bocas
na sede que provoca,
salga os dias e o horizonte.
Pelo canto da hora do mar,
salga todas as máquinas
no tear trabalhado
das mãos ordeiras
da paz e do silêncio.
O verso em mar de sal.
O tempo e o sal na terra.
O vento que espalha
nas salinas
os prazeres
da refeição.
15/06/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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