Vértebra na onda do sonho cáustico,
envenena o poema em poeta de cal.
Vértebra quebrada
no anzol,
peixe devorado
de fome.
Quando anda o crânio e o fêmur,
quando resta o esqueleto.
Corpo, carne.
Devora.
Fome.
Estômago.
Ossos.
Nódoa fria das ligaduras.
Cai a carne com dor nos músculos.
Vermes comem os olhos,
vermes comem as orelhas.
Sobra a caveira
sob a terra devoluta
da guerra.
05/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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