Vinhateiro na luta em sevícia,
rotina do espasmo com o leme louco.
Vozes multiformes na carne e na víscera.
Pranteia o ardil suas lamúrias.
Os rios vencem a corrida até o mar.
Os lírios silenciam na voz modular.
Carne e osso fulguram
no quadro abortado
dos poetas mortos.
Desbunde no vitral do delírio.
Ponte ao mistério na dança,
horizonte levitado de esperança.
Os dias tão azuis lembram
a cor do corte
na mão do lenhador.
Os faunos se escondem
durante a viagem de ácido
pelos riachos.
Pã nos dá vinho e canção
com a névoa dionisíaca,
o corpo vira musgo,
e a visão se espanta.
05/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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