Do nardo acorda a tempestade.
Lento o poema se escurece.
Tece e tece,
urdidura mandala,
poliédrica
mutante
estátua,
passadas brutas
e verso de ferro,
aço de poesia
e ferida de grito.
Do almíscar planam os delírios.
Com a pura violência
da meditação,
êxtase violento
que é soco
dentro
do coração.
05/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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