Cultivo o nome das coisas
e me atenho ao material
que as corrompe.
O nexo do sinal
as ilumina,
toda matéria densa
se consuma em palavra,
o verso então
a recoloca,
na dimensão paralela
dos nomes,
com a palavra aberta
e novos nomes,
a palavra retumbando
em espasmo
de luta verbal,
e do ritmo a pena
se desanca
de tanto
montar
em cima
da palavra
como
se fosse
um cavalo
tonto
de tanto
berrar.
05/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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