Verei, através do espelho,
guarnições de meus olhos
em sequioso sonho
de arrebol.
Aurora, da vida intempestiva,
da vida intolerável,
do egoísmo fundamental
do poeta,
da glória à luta inglória
e os estertores
de uma paixão louca
que morre
sem gritar.
A plenitude reverte o futuro
em sombras e cinzas,
e eu esquento minha pena
sem pena
dos humanos
que não entendem nada.
O ego e a aurora,
o sol como a vaidade da luz
que rejeita a escuridão
onde morrem os sonhos.
25/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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