As flores, desmaios fúnebres,
vergam o caule
do ódio
com o amor
do perfume,
e a marcha fúnebre
torna-se
a magia
da ressurreição.
O corpo, flecha ígnea,
azedume acre,
filho do silêncio
das cantatas,
e grito do silêncio
das mansardas,
rege o prístino torpor
de que horas
à salvaguarda
do corpo,
não tem escopo
para resistir
ao infortúnio.
E dançam as marafonas
no lupanar
em que a raiva bruta
dos jovens moços
corroem de saudade
o miasma fétido
que morre de tédio.
26/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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