É de tudo o que enfraquece, o tempo
Do minúsculo relógio de fogo.
Flores nos jardins me fascinaram tanto,
Que a minha tranquila vida acabou.
Este viço de vida que acaba
Por ter perturbações,
O reflexo do espelho quebrado,
A dança morna que invade a alma.
Imóvel, me movimento por dentro,
Quando tanto sentido escapa da vida.
E vento, ou nuvem, talvez a chuva
_ não me convalesçam.
O fraco sou eu.
O tempo não é meu e de ninguém.
As flores nos jardins que me fascinaram tanto,
Tampouco se revelam verdadeiras.
Não é o campo o meu êxtase.
Não é a cidade o meu fim.
Meu tempo que não é meu e de ninguém,
Talvez chamando o que é este passar de tudo,
Por tudo passa sem ter o que buscar.
O fraco é o poeta.
Minúsculo, esquecendo da grandeza.
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