Tenho andado, nesses dias passados,
como uma flecha sem rumo
até ao alvo inesperado.
Sou testemunha da vida,
observo as vidas deste caminho
pelo qual sou poeta sem poetisa
ou sem musa.
Venho do mundo paralelo do verso
que tudo vê e tudo sente,
sou o inverso no que se escreve
neste verso,
sou azul ou amarelo,
tenho as cores em mim
e um vazio violento
de abismo e saudade.
Olhos ao encontro do dia,
sei do que sei ao sentir a nuvem
do claro dia,
e no outro dia que vem,
o sol se vai e a chuva vem,
sou como todos,
um eterno humano
que se faz de amor, ódio
e alegria,
sou o fim humano,
finito na carne
e infinito no coração.
07/08/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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