Deito-me quebrantado pela fé intumescida,
nos meus pés está posto o caminho
pelo sem fim do destino,
nas mãos a escultura e o poema,
no pensamento a filosofia do tempo,
nas noites a constelação
do universo de vastidão
estrelada.
Eu sei bem de mim,
sou o caos no jardim,
sou a febre e o dia que se cala,
tenho todos os ritmos
e a possibilidade fatal
de ser sempre poeta.
A fé é importantíssima,
a descrença no mundo e nos homens
pode matar alguém de angústia,
somos areia infinita desta terra
que o verme come o corpo
e libera entre os cantos
o santo imaculado
que não perece
mesmo morto.
18/08/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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