Traduzo o que não sei
quando escrevo,
uma prosa ou um poema
de não sei o quê
me domina, e o pensamento
flui,
aberto,
desvelado,
tragicômico
e teatral.
Traduzo toda sorte de cantigas,
toda sorte de dilemas,
minha alma se coloca
num ritmo como música
na palavra,
a palavra já posta
pela língua,
mas recriada
na escrita.
Sou o que não sei,
e o que não sei
me fascina.
27/08/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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