Vi hoje ao largo dos meus olhos as visões.
Cada célula, cada molécula, e um átomo
que tomava o vale e o altiplano,
com seu rumor nuclear,
qual a bomba de ar
na qual escrevo
este poema.
A paz ideal, ideia, é um anelo
de pseudo-sabedoria,
nada mais, o elo que
se perdeu entre o
mundo vivido e o
idealizado.
Sobram as víboras e os patifes,
as visões são múltiplas,
e os santos bebem vinho
na masmorra, mesmerizados
por lúcifer numa sarça beatífica.
Vi o mundo, este fogo,
as visões de meus olhos
que riem e lacrimejam,
ao ser este aventureiro
da jornada da vida.
18/07/2023 Gustavo Bastos
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