O poema tem o traço
de um estro trabalhado,
lapida a pena,
como um rio,
vem, e desce
ao mar, sobe
à montanha,
cava o seu
espaço,
nesta miríade,
um passo vem
e outro vai,
aos magotes,
os versos
se estendem,
ao esteta
não sobrou
a ideia,
o poema
subverte,
é inaudito,
a arte que
se aprecia
tem o sentido
da beleza,
o poeta não vende
a arte dominada,
ela é espelho e reflexo,
percurso de alma,
o sabor deste sol,
ao poeta, vem que
nem nuvem
e o vento
traz o que
sopra,
a sua
poesia.
19/05/2022 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário