Virada de ar, cortejo da fábula,
a fada verde brilha no silêncio
da madrugada, o fumo
se espalha pelo ar
do pub, uma bancada
úmida estala no vidro
das canecas e garrafas,
vamos brindar a boêmia,
com o doce na boca
e a nuvem nos olhos,
com os ouvidos
na música
e a pele desperta,
de cada célula acesa,
de cada verso debrum,
um arrebol e uma aurora,
um poeta e um louco,
presto atenção
nesta barbárie
da noite :
sou este que
canta.
18/05/2022 Gustavo Bastos
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