As vias que corrompem o espírito
estão interditadas, o corpo não amolece,
o músculo trabalha, a colheita é farta.
Não dá breque, mata o fascista
no nascedouro.
A vinha está ensolarada, o campo de trigo
tem um amarelo áurico, a prata brilha
e pousa plena.
Mais ainda, semeia toda arte,
eu pinto e bordo
o ataque.
Se dizia, na rua bêbada,
que o jogo de bilhar
não tinha futuro,
e o cigarro não
saía da boca,
besteira.
Venha escrever miséria,
assim, com marca de giz
e pólvora,
o tiro aberto
e podre,
que gera
o caos.
Qual nada,
bem te vi
neste canto
florido,
e vi de vinho
meu som.
18/05/2022 Gustavo Bastos
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