Jamais vi tamanha torpeza,
o grande infortúnio
da farsa é ser o que é,
cada golpe, cada martelada
nesta estrutura,
é um prazer imenso,
impiedoso.
O poema sai de seu claustro,
após a peste, após a farsa,
e se expande como
uma bomba.
Verso cada dia mais,
fora da penumbra
dos que vivem
incógnitos,
com o peito
aberto
e mergulhando
fundo.
18/05/2022 Gustavo Bastos
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