Como um azougue, no passo claro
da visão, os olhos fitando
o horizonte impreciso,
com as mãos úmidas de suor,
o rosto impávido e decidido,
resoluto como uma máquina
está o poeta,
o sêmen que lhe cai é o
futuro dos rompantes,
seu sexo busca o céu
como um topázio,
os poemas, ditos com ardor,
formam o amálgama
que rumina as fotos
que viram cinema,
luzes se insinuam, explodem
aos cântaros os brilhos
de neon, e a fortuna
da roda da vida
se torna evidente.
11/05/2019 Gustavo Bastos
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