As frutas dançam na feira,
a fome ventral testa a maçã,
foi sabor e cor,
todas as flores e os espinhos,
a dor azinhavre e o prazer bem posto.
Logo se nota que as árvores
estão frondosas como nunca antes,
e o atlas aberto indica
a rota de perfumes
de uma estadia calma
como um sono justo,
a eternidade lhe acompanha,
nobre poeta, e teu gládio
lhe defende como o latido
estridente de um cão feroz,
teu galardão ferve
e lhe sonha,
e teu canto sapiente
tem todo o tempo
do mundo.
11/05/2019 Gustavo Bastos
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