se carregam sob
o sol inclemente,
todos os dias
vestem o sal
das dores,
com a água indômita
prende o criminoso
que não é trigo,
o joio jorra como
um flagrante,
os fardos de feno
abrem os trigais
como campos amarelos
sob ouro áurico
em tons dourados,
o trigo é poema,
o joio, morte.
12/05/2019 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário