O espelho me diz que sou belo,
não sou o narciso da canção,
mas meu peito exibe força,
e tenho por certo
o valor da fera
que me habita,
com a sapiência
da poesia.
O espelho é gala e fúria,
sou eu que me envaideço
de meu mérito,
como um delirante
que acha que
é napoleão.
Ah, como esta dor passou,
e o sol arrebenta
as minhas retinas
e acalenta o coração.
11/05/2019 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há 3 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário