Nos jardins suspensos
eu tenho as garras
do que me impulsiona,
estes caros livros
de vultos e sopros,
os cantos setentrionais
e meridionais,
os ventos austrais e boreais,
poemas divinos e satânicos,
noites negras e dias solares,
setas de corações convulsos,
borrões de poemas incultos,
vastas formas estouradas
de versos petrificados,
imensos rios que desaguam
como uma golfada
de literatura,
ah, como me faz bem
este pouco poema
de estrela e de cometa
que volteia
como supernova
e quasar,
como me faz bem
ser este meio
e mensagem
com a fúria
do metal fervido.
14/04/2018 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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