Por olvidar o que lhe é inculto,
a inteligência cósmica e perene
se orna com lustros de experiência,
formas acabadas de percepção,
olhos que veem como lupas
seus corações mais brandos,
uma lufada de calor
que levita a alma,
os cortes de argumento
que estabelecem as teorias,
as práticas bem estruturadas
de um tempo mais sábio e sutil,
de todas as esferas estudadas
nada do ardil dos que não
conhecem o outro, estudar o
rosto humano é de antemão
o exercício do autoconhecimento,
este que combina instinto, razão
e fé num arcabouço de
sistemas de pensamento e de
filosofias de vida,
ó mãe natureza,
me leve em tuas mãos
ao seio da verdade,
teu ciclo e minha
esperança.
14/04/2018 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário