(soneto decassílabo heroico)
Resta um porto que a voz ecoa na fossa
e que tem veia crível na voragem,
pois falo do meu verso bem selvagem,
benquisto pelo canto que remoça,
Eu, poeta na vitória da vã bossa,
meu todo é vertigem na margem,
coro de sensação dos que fogem,
e que se encontram ébrios em voz nossa,
Meu Deus que brilha só na busca vã
é vinho que derrama flores céticas
que do estro meu farol gera a maçã,
A fruta doce das visões carótidas
dos oráculos da noite pagã
e que sonha voraz o dia das mágicas.
02/11/2017 Gustavo Bastos
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
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